Profissional com tablet analisando dados em um centro de distribuição automatizado, cercado por gráficos digitais e indicadores de desempenho, representando o impacto do investimento em tecnologia no varejo

Investimento em tecnologia: até onde o varejo brasileiro está disposto a ir?

O varejo global atravessa uma das maiores ondas de transformação tecnológica da história recente. Segundo o Infor Report 2025 – Inovação no Varejo, os investimentos em tecnologia devem ultrapassar US$ 285 bilhões até o fim de 2025, com crescimento médio anual de 17,3% até 2030, de acordo com a consultoria Mordor Intelligence.

No Brasil, o movimento acompanha o ritmo global: 79% dos empresários afirmam que pretendem aumentar em 20% ou mais seus orçamentos de tecnologia nos próximos anos. Esse dado reforça uma realidade inevitável: investir em inovação deixou de ser diferencial competitivo e se tornou uma questão de sobrevivência.

Mais do que acompanhar tendências, o objetivo agora é entender em que áreas o varejo está investindo, quais resultados já aparecem e o que diferencia quem cresce de quem apenas reage.

O cenário atual do investimento em tecnologia no varejo

Panorama global e brasileiro                                                                                                                    

A corrida pela digitalização redefine o papel da tecnologia no varejo. Se antes ela era vista como suporte às operações, agora é o motor que impulsiona novas experiências de compra e eficiência operacional.

De acordo com o estudo da Infor, o avanço da maturidade digital no varejo brasileiro já coloca o setor logo atrás do financeiro em termos de inovação, mesmo com gargalos estruturais. Isso inclui desde a automação dos pontos de venda até o uso de inteligência artificial (IA) generativa, big data e business intelligence (BI) para entender o comportamento do consumidor em tempo real.

As áreas que mais recebem recursos 

Os investimentos em 2025 se concentram em cinco grandes frentes:

  • Automação e integração de processos, que reduzem erros e agilizam o atendimento;
  • Omnichannel e digitalização da jornada de compra, permitindo que o cliente transite entre canais com fluidez;
  • Inteligência artificial e análise preditiva, usada para prever demanda e personalizar ofertas;
  • Business intelligence, que transforma dados dispersos em decisões estratégicas;
  • Prevenção de perdas, com sensores, câmeras inteligentes e controle de estoque automatizado.

O que mudou entre 2020 e 2025

Entre 2020 e 2025, a prioridade dos investimentos mudou radicalmente. Se antes o foco estava em infraestrutura (servidores, rede, segurança), hoje o centro das atenções é a experiência do cliente.

O e-commerce, que movimentou mais de R$ 204 bilhões no Brasil em 2024, segundo a ABComm, impulsionou uma nova lógica de operação. Agora, o consumidor dita o ritmo, e quem não entrega conveniência, personalização e agilidade, perde espaço.


Leia também: Nova Reforma Tributária: como o varejo deve se preparar para a transição


Por que o investimento em tecnologia é decisivo para o varejo

A pressão por eficiência e competitividade nunca foi tão alta. Com margens cada vez mais estreitas, o controle de custos e o aumento da produtividade são os principais motivadores do investimento em tecnologia.

Empresas que adotaram sistemas integrados de gestão, automação de PDV e análise de dados relatam retornos em menos de 12 meses, conforme destaca o relatório da Infor.

Essas ferramentas permitem não apenas reduzir desperdícios, mas também antecipar tendências de consumo, otimizar o giro de estoque e manter margens positivas mesmo em cenários de pressão tributária e logística.

Em outras palavras, o investimento tecnológico deixou de ser despesa operacional e passou a ser ativo estratégico.

Onde o varejista deve investir primeiro

Ferramentas de gestão (ERP e BI)                                                                                                        

O primeiro passo para qualquer varejista, pequeno, médio ou grande, é ter visibilidade total do negócio. Sistemas ERP integrados, como o CISSPoder, centralizam informações fiscais, financeiras e operacionais, facilitando decisões rápidas e embasadas.

Digitalização da jornada do cliente   

  PDVs inteligentes, aplicativos de fidelidade e programas personalizados de recompensas têm ganhado força. Essas soluções conectam o comportamento do consumidor às estratégias de venda, fortalecendo o relacionamento com a marca e aumentando o ticket médio.

Prevenção de perdas e automação de processos                                                                             

A automação de inventário e o controle digital de estoque reduzem perdas e melhoram a acuracidade das operações. Tecnologias como sensores e monitoramento preditivo ajudam a mitigar rupturas e desvios, especialmente em redes com múltiplas unidades.

Cultura de dados: o novo ativo do varejo

Mesmo pequenas redes podem começar sua jornada digital com o básico: mensurar, comparar e agir sobre os dados. O segredo não está em ter o sistema mais caro, mas em usar a informação certa para tomar decisões melhores todos os dias.

Tecnologia como ativo estratégico, não custo

O relatório da Infor é categórico: 70% dos projetos de transformação digital falham por falta de cultura e alinhamento estratégico. A tecnologia, isolada, não transforma. O que gera valor é a capacidade de integrar ferramentas, processos e pessoas em torno de um mesmo objetivo.

Como mensurar ROI de tecnologia no varejo

Medir retorno é essencial para consolidar o investimento como ativo. Indicadores como redução de custos operacionais, aumento de produtividade e satisfação do cliente precisam fazer parte do dashboard do gestor.

Empresas que avaliam esses dados regularmente alcançam ROI de até 30% no primeiro ano após a implementação.

O papel da gestão eficiente

A tecnologia só se traduz em resultado quando há governança. Ferramentas como o CISSPoder auxiliam nesse processo, permitindo integração contábil, fiscal e de estoque, além de relatórios gerenciais em tempo real.

A CISS na transformação digital do varejo

A CISS tem atuado como parceira estratégica na modernização de redes varejistas em todo o país, com soluções que unem automação, controle e inteligência de gestão. De supermercados a lojas de materiais de construção, os resultados vão desde a redução de perdas operacionais até o aumento do giro de estoque e previsibilidade de receita.

Investimento em tecnologia como motor do varejo moderno

Em 2025, a inovação não é mais uma opção: é uma necessidade. Os dados apresentados deixam claro que o varejo que investe de forma inteligente em tecnologia é o que garante longevidade e crescimento sustentável.

Mais do que adotar sistemas, trata-se de construir uma cultura de eficiência e aprendizado contínuo, em que cada decisão é baseada em dados e não em instinto.

Investir em tecnologia é investir na perenidade do negócio. E, nesse caminho, a CISS está pronta para ajudar o varejista brasileiro a transformar informação em resultado, com soluções que unem automação, inteligência e controle.


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FAQ

Por que o investimento em tecnologia é importante no varejo?                                                 

Porque garante eficiência, reduz custos, melhora a experiência do cliente e torna o negócio competitivo em um mercado cada vez mais digitalizado.

Quais áreas devem receber prioridade?                                                                                          

Gestão integrada (ERP e BI), automação de PDV, digitalização da jornada do cliente e prevenção de perdas são os pilares mais estratégicos.

Como medir o retorno sobre o investimento em tecnologia?                                          

Monitorando indicadores como produtividade, custos, margem e satisfação do cliente. O ROI deve ser calculado a partir da melhoria desses resultados.

Pequenas empresas também precisam investir?                                                                      

Sim. As soluções estão cada vez mais acessíveis e escaláveis. O importante é começar com o essencial — controle, dados e integração.

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