Gestão financeira empresarial: O que é preciso para fazê-la bem?

Gestão financeira empresarial: o que é preciso para fazê-la bem?

Infelizmente, muitos empreendedores não seguem os devidos processos de uma gestão financeira empresarial, ignorando a elaboração de orçamentos, acompanhamento de fluxo de caixa, definição de custos, entre outros.

Quando você tem um bom planejamento, existe um roteiro que orienta a operação da empresa a médio e longo prazo. Esse plano permite a definição de metas, custos, lucros, objetivos e indicadores (KPIs).

A complexidade de uma gestão depende da metodologia e do nível de detalhamento que cada empresa procura. Um bom plano deve sempre incluir os seguintes pontos:

  • projeção de receitas e vendas;
  • projeção de custos;
  • projeção de lucros ou perdas;
  • total acumulado de lucros ou perdas.

Considerando a gestão financeira da sua empresa, como você pode aprimorá-la? Continue lendo e acompanhe as 7 dicas que preparamos para você!

1. Profissionalize o setor financeiro

Muitos negócios se iniciam com o dono funcionando em “modo multitarefas”. O baixo poder de investimento faz com que alguns setores da empresa não existam ou sejam comandados pela mesma pessoa.

Porém, se o negócio cresce e alcança um patamar elevado, é o momento de deixar a gestão amadora para trás e partir para uma profissionalização definitiva. Isso será vital para a sustentabilidade e o crescimento contínuo da empresa.

O setor financeiro é um dos melhores caminhos para iniciar essa nova etapa. Contrate e forme uma equipe de especialistas para gerenciar a saúde financeira da empresa e trazer maior lucratividade no futuro.

2. Defina plano estratégico e metas organizacionais

Quando um planejamento está sendo preparado, é muito importante estabelecer os objetivos de acordo com a gestão financeira da empresa.

Para isso, metas específicas, mensuráveis ​​e realistas devem ser definidas. Depois, é preciso analisar as tendências de receita e gastos dos anos anteriores para ter projeções mais precisas.

Finalmente, deve-se determinar a quantidade limite para cada tipo de despesa. Sendo assim, você deve estimar o percentual da receita que pretende gastar em cada categoria, antes de fazer o orçamento.

3. Faça a projeção de vendas e receita

Aqui, você pode prever três cenários principais, que são:

  • negativo;
  • realista;
  • positivo.

Cada um deve ser estimado da melhor forma possível, com base nas informações coletadas e relacionadas ao histórico atual da empresa.

Assim, a projeção será o mais próximo possível da realidade. Com base nesses dados, as decisões serão tomadas na produção e em suas diferentes áreas.

4. Defina custos fixos e variáveis

Normalmente, planejamentos financeiros são feitos em formato anual. Mas de acordo com as necessidades da empresa, podem ser feitos semestralmente ou trimestralmente. Essa decisão também influencia diretamente como o setor se desenvolve.

Independentemente de como ele é feito, você precisa fazer o monitoramento mensal que permite o acompanhamento e controle de custos, da maneira mais eficiente possível.

Porém, para que esse gerenciamento seja efetivo, é necessário que os custos fixos sejam identificados e separados dos variáveis. Uma boa gestão financeira dependerá de como você administra esses dois grupos.

Custos fixos

São aqueles que você deve sempre pagar, independentemente do nível de produção do seu negócio ou empresa. Você pode ter meses que não produz ou vende, mas ainda será necessário pagar os dividendos. Exemplos:

  • aluguel do espaço;
  • salário dos funcionários;
  • impostos.

Custos variáveis

São aqueles que você deve pagar para produzir seus produtos ou fornecer serviços. Quanto maior o volume de sua produção, mais custos variáveis ​​você terá. Exemplos:

  • matéria prima;
  • estoque;
  • fornecedores externos para produção.

5. Conheça a projeção do fluxo de caixa

Nesse caso, dois fatores muito importantes devem ser levados em conta: o método indireto e o método direto.

O método indireto divide o fluxo em 3 categorias:

  • fluxo de operação;
  • fluxo de investimento;
  • fluxo de financiamento.

Para executar esse método, são necessários o balanço e a demonstração de resultados dos últimos 2 anos. Com os dados em mãos, você poderá realizar projeções sobre o fluxo de caixa, tendo melhor controle sobre os gastos no futuro.

O método direto é mais específico. Nesse caso, o dinheiro recebido e os pagamentos feitos em dinheiro são identificados. Você calcula o dinheiro líquido, que é a diferença entre o recebido e o que sobrou.

Os dois métodos são importantes e necessários para uma gestão financeira saudável. Aliás, sem o trabalho da metodologia direta, dificilmente a etapa indireta obterá algum resultado expressivo.

6. Tenha dados que auxiliem a tomada de decisões

Depois de fazer um acompanhamento relevante do fluxo financeiro da empresa, a situação deve ser enfrentada e o desempenho real medido de acordo com os recursos alocados.

Ao ser detectado qualquer irregularidade ou falha de qualquer espécie, ele deve ser corrigida imediatamente. Além disso, é importante um trabalho que identifique as áreas menos eficientes, do ponto de vista da questão financeira.

Todavia, toda e qualquer decisão em uma empresa, principalmente ligada à gestão financeira, deve ser tomada a partir de dados concretos e claros. Em hipótese alguma o gestor deve decidir com base em achismo ou “pura intuição”.

7. Acompanhe o DRE

Também conhecido como “demonstrativo de resultado do exercício”, o DRE é um relatório que pode ser muito útil na gestão financeira empresarial.

O DRE consiste em um documento detalhado mostrando renda, despesas, ganhos e perdas que uma empresa tem gerado ao longo de um período de tempo.

Exemplos de renda podem ser as vendas, dividendos e receita financeira; exemplos de despesas podem ser compras de mercadorias, despesas de pessoal, despesas financeiras, aluguéis, seguros, custos de depreciação e impostos.

O lucro ou prejuízo seria o resultado da diferença entre receitas e despesas; há um lucro quando a renda é maior que as despesas e há um prejuízo quando a renda é menor que as despesas.

O acompanhamento de resultados pode ser utilizado para tomada de decisões e construções de planejamentos financeiros. Porém, no mínimo, ele é útil para indicar se a empresa está sendo lucrativa ou gerando prejuízo.

Enfim, é importante ressaltar que uma boa gestão financeira empresarial proporcionará uma operação mais organizada, pois permitirá aproveitar melhor as oportunidades e os recursos existentes. Para resultados mais efetivos, é primordial ter um sistema ERP especialista e contar com consultorias.

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